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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

CAMPANHA PELA ELIMINAÇÃO DA VIOLENCIA CONTRA MULHER


25 DE NOVEMBRO- DIA INTERNACIONAL PELAela ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA MULHER, foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU). A intenção deste dia é mobilizar e convocar toda a sociedade a participar dessa luta.  Com as campanhas realizadas com mais fervor, os debates promovidos pela mídia em geral e as leis estando mais severas, os números estão diminuindo, mas ainda temos um longo caminhar, pois, muito há para ser feito.
              Um bom exemplo para a mulher sobre como proceder ao ser vitima de Violência é o vivido pela personagem Celeste, interpretada pela atriz Dira Paes, na novela Fina Estampa, da Rede Globo. Onde após anos de sofrimento e inúmeros hematomas, ela dá um basta na violência praticada pelo marido e o denuncia à polícia. Ele vai preso, como deveria acontecer com todo homem que pratica violência contra o sexo feminino, seja parente ou não.  
            Recente pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo, em parceria com o SESC, revela que a cada dois minutos cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil. Dados revelam que 80% das agressões acontecem dentro de casa, normalmente provocadas por maridos e namorados. A motivação da violência são ciúmes, drogas, alcoolismo, entre outros. 
            As mulheres estão se conscientizando do apoio social que vão receber se resolverem denunciar seus agressores, com isto às denuncias estão aumentando. No entanto, muitas ainda não delatam seus agressores. Isso se deve ao medo da impunidade, do amor a este homem, da proteção aos filhos e a vergonha. Outras tantas mulheres após denunciar voltam a se relacionar com o agressor pelos mesmos motivos.
       Tipos de violências praticados contra a mulher:
- Violência física – Qualquer agressão que se dê sobre o corpo da mulher. Esta violência se dá por meio de empurrões, beliscões, queimaduras, mordidas, chutes, socos ou, ainda, pelo uso de armas brancas como facas, estiletes, móveis, etc. ou armas de fogo.
- Violência sexual – Qualquer ato onde a vítima é obrigada, por meio de força, coerção ou ameaça, a praticar atos sexuais degradantes ou que não deseja. Este tipo de violência também pode ser perpretada pelo próprio marido ou companheiro da vítima.
- Violência psicológica e moral – Este tipo de violência se dá no abalo da auto-estima da mulher, por meio de palavras ofensivas, desqualificação, difamação, proibições de estudar, trabalhar, se expressar, manter uma vida social ativa com familiares e amigas (os), etc.
- Violência patrimonial – Qualquer ato que tem por objetivo dificultar o acesso da vítima à autonomia feminina, utilizando como meio a retenção, perda, dano ou destruição de bem e valores da mulher vitimizada.
- Violência intrafamiliar / doméstica - É perpetrada no lar ou na unidade doméstica, geralmente por um membro da família que viva com a vítima, podendo ser esta um homem ou mulher, criança ou adolescente ou adulto.
- Violência conjugal - É a que se dá entre cônjuges, companheiros, podendo incluir outras relações interpessoais (ex: noivos, namorados).
- Violência institucional – Qualquer ato constrangedor, fala inapropriada ou omissão de atendimento realizado por agentes de órgãos públicos prestadores de serviços que deveriam proteger as vítimas dos outros tipos de violência e reparar as conseqüências por eles causadas.
            As marcas do corpo são curadas, mas as psicológicas são difíceis de cicatrizar, as mulheres agredidas podem apresentar alguns sintomas psicossomáticos como estresse pós-traumático, destruição da autoestima, apatia, depressão, ansiedade, distúrbios sexuais, distúrbios do sono, pânico, abuso na ingestão de substâncias, ansiedade generalizada, fobia, entre outras.
            Além disso, não só a mulher agredida sofre, mas também todos que convivem com ela. O apoio e a solidariedade de familiares, filhos, amigos e vizinhos, aliado a sociedade informatizada é sem duvida, a grande arma contra a violência à mulher.
             Denuncie. A vítima pode ligar para o número 180, Central de Atendimento à Mulher, serviço que pertence à Secretaria Nacional de Política para as Mulheres Não é preciso se identificar e o serviço funciona 24h. Em relação a rubiataba pode procurar a delegacia local e  o CREAS (Centro de Referencia Especializado da Assistência Social) instituição responsável pela promoção, proteção e atendimento ao público feminino. Em casos mais urgentes, os denunciantes são orientados a ligar diretamente para a Polícia Militar, no número 190.
Texto orientador, produzido pela Coordenadora do CRAS,
 Psicóloga Claudiana Cássia de Paiva.
Rubiataba, 24 de novembro de 2011.

1º FORUM DOS DIREITOS DA MULHER







O I fórum Municipal do Direito da Mulher realizado no dia 22 de novembro de 2011,no 
Lions Clube é uma iniciativa do Centro de Referência Especializado da Assistência
Social apoiado pela Secretaria de Assistência Social, e colaboração da FACER.
Com o tema: Mulher fique de olho, teve Como objetivo o de conscientizar e mobilizar
a população sobre os direitos da mulher na construção de uma sociedade  mais justa 
e igualitária.
Estiveram presentes na abertura Oficial e Composição da Mesa a Secretária 
Municipal da Assistência Social – Deisi Aparecida Botter Fernandes,
a Coordenadora do CREAS - Psicóloga Miriam Paulino de Melo
a Subsecretária da Educação – Jovenília Bié de Lim,o Secretário da Educação
Jovair Antonio de Lima, a Representante do Poder Judiciário
Tatiane Alves Pires (assistente do Juiz), a Diretora da Faculdade 
de Direito da Facer -  Roseane Cavalcante de Souza, a Representante
da Saúde- Marlúcia Rodrigues (Agente de Saúde),  o Representante
da Policia Militar –  Tenente Jose Bento da Costa, Presidenta do 
Lions Clube de Rubiataba – Neuzira de Souza Pereira, a Representante
da Câmara dos Vereadores – Sonia de Olveira. E no Momento Devocional
foi convidado o Pe. Marcos Antonio Belarmino.
Entre as palestrantes estiveram presentes:
           - A Psicóloga Miriam Paulino de Melo, Graduação em Psicologia pela Universidade
            federal de Uberlândia, 2003. Especialização em Relacionamento, em violência contra
           criança e adolescente e em Trabalho Social com Família, Coordenadora do CREAS -  
           que falou das Funcionalidades do Centro de Referência Especializado da 
           Assistência Social – CREAS, e dados sobre a situação da Mulher Rubiatabense
          - A Dra Denise Helena Carollo, Graduacao em Direito e Historia pela Universidade
          de São Paulo, mestre e doutora em historia social e Pós doutora em direito,
          Professora da Facer e Coordenadora de Extensão da Facer  - Falou  sobre
          a Lei Maria da Penha – Direito Material e Processual.
          - a Prof. Márcia Fernandes Teixeira e Silva, assessora técnica da Subsecretaria 
          Regional de Educação de Rubiataba, que ministrou uma palestra motivacional
          – Mulher é muito bom se amar, e fez uma apresentação Cultural, tocando violão 
         e cantando.
         - O advogado Samuel Balduino Pires da Silva, Graduação em Direito 
         pela UNIEVANGÉLICA, 2005, Especialização em Direito Civil e Processual Civil, 
         professor da Facer, que falou  sobre o tema Direito e Cidadania da Mulher.
A luta das mulheres por Políticas Públicas e igualdade de direitos, vem
aumentando e trazendo conquistas para as mesmas ao longo do tempo.
No Brasil, os direitos das mulheres vêm sendo, desde o final do século XX, 
amplamente debatidas. Uma grande conquista foi à criação em 2003 da 
Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, que impulsionou a 
criação das Secretarias Estaduais e dos Conselhos de Direitos nas três 
esferas de governo. Outra grande conquista foi à aprovação da Lei Maria
da Penha, Lei nº 11.340, que já completou 05 anos.
Porém, para se chegar a uma real igualdade de gênero, ainda há um longo
caminho a percorrer. Um dos grandes desafios postos na atualidade é mudar
as práticas e costumes cotidianos, que ainda hoje são revestidos da cultura
patriarcal e machista, bem como o combate a disparidade e a violência cometidas no lar.
O caminha para superação destes desafios é fortalecer a rede de atendimento
e proteção, estreitando a comunicação entre as instituições que se fizeram
presentes no I Fórum e a comunidade em geral.
Estavam presentes vários segmentos representativos da mulher Rubiatabense,
alem da participação de homens responsáveis e interessados na causa.
O I Fórum Municipal dos Direitos da Mulher em Rubiataba foi um êxito total. 

         Texto produzido pela coordenadora do CRAS,
         Psicóloga Claudiana Cássia de Paiva
         Integrante da Equipe organizadora do I Fórum.
         Rubiataba, 23 de novembro de 2011.